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Mensagem por G .C. "Chacon" Dom Fev 28 2010, 07:36

flower lol! lol! flower

OS DEUSES DO FUTEBOL

Há situações inusitadas que ocorrem no futebol, tipo o time em tese mais fraco vence o mais forte, o craque não joga o que dele se esperava, pênalti incorretamente marcado não se converte em gol, enfim, há um folclore envolvendo tantas situações inexplicáveis à luz da lógica do esporte cuja ocorrência só pode ser atribuída aos deuses do futebol.
Concordo com a crença e, principalmente, com o plural. Porque dentre os vários deuses, há um que embora abstrato como os companheiros do Olimpo, não é tão insondável na sua influência, nas suas preferências e nas conseqüências do seu poderio.
Tenho assistido pela TV, à exaustão, a todas as explicações dos mais renomados e especializados comentaristas sobre os porquês da eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo de 2006.
Há muitas coincidências de opiniões, algumas unanimidades até, mas não vi nem ouvi nenhum deles abordar o fato do ponto de vista dos deuses, em particular do deus mercado.
Pasmem! O deus mercado foi, na minha opinião, o maior culpado pelo fracasso da seleção brasileira. Não foi um Parreira mumificado, ou um Ronaldo gordão, ou um Cafu e um Roberto Carlos já meio sucatas, ou um Ronaldinho Gaúcho tímido como nunca se vira antes.
Desculpem, mas o buraco é mais em cima. Subindo um degrau no mirante, dá para vislumbrar um panorama onde os comportamentos individuais são apenas um detalhe do show e até oferecer um voto de caridoso perdão às pessoas envolvidas, enquanto pes-so-as, não como atletas profissionais.
O mercado é quem dirige o espetáculo do futebol, assim como dirige tantos outros espetáculos do mundo capitalista como a mídia, por exemplo.
Minhas observações remontam à Copa de 1998, na França. Jamais aceitarei a escalação do Ronaldo Fenômeno na partida final depois das convulsões que sofreu horas antes, a não ser pela força oculta do deus mercado. Não estou com isto afirmando que com o Edmundo teríamos ganhado a Copa. Mas já a seleção sofrera durante aquela partida, do mesmo tipo de letargia que mostrou na partida deste ano, por coincidência diante do mesmo adversário mas, certamente, por motivos diferentes.

Não podemos nos esquecer de que quem suporta alguns dos custos de convocação, preparação, traslado, hospedagem, na sua maior parte se não todos, direta ou indiretamente, são os patrocinadores. E aqui começa o primeiro ato do espetáculo mercadológico: técnico e jogadores posando de garotos-propaganda de refrigerante, banco, material esportivo ou telefonia celular. Está armada a arapuca do estrelismo e quem de nós pode jurar que nunca teve uma pitada de vontade de ser famoso?
Mas o show deve continuar. É grandiloquente. Alcança nada menos que o mundo inteiro e aí se monta a segunda armadilha: o favoritismo. Nesta, a seleção brasileira caiu feito patinho. O encarregado de administrar psicologicamente seus comandados falhou redondamente, acreditando numa solução de palavras vazias em vez de adotar e impor atitudes. Tanto falhou que ele próprio declarou, após o insucesso, que nunca tinha cogitado da possibilidade de perder a Copa. Em outras palavras: confessou, de público, sua culpa ao acreditar piamente e ficar irremediavelmente convencido do favoritismo da seleção que dirigia. Aqui esteve de novo o deus mercado acima das pessoas. À mídia, grande instrumento de que o deus mercado se utiliza, interessava cobrir a equipe composta pelo maior número de celebridades - Kaká, Ronaldo, Ronaldinho, Robinho (porque já está no Real Madrid), Roberto Carlos, Cafu, o imperador Adriano e outros que me perdoem a omissão de seus nomes. E nada melhor para temperar (j
ustificar) o direcionamento do foco da mídia do que a cobertura da seleção favorita.
No mundo globalizado de hoje, em que também o deus mercado é um dos comandantes supremos, a idéia de pátria ficou restrita à conotação de país enquanto espaço geográfico. Resta apenas uma pátria física, digamos. A pátria metafísica, aquela que excita e desenvolve os valores sentimentais do amor, da defesa incondicional, da lealdade, do orgulho da cidadania, essa está moribunda, dentro e fora do Brasil.
Como despertar num indivíduo que mora no exterior, que ganha milhões de dólares por ano, que está na mídia quase diariamente como celebridade, que não convive com problemas de violência urbana, que desfruta de conforto e segurança pessoais, como despertar, repito, nesse indivíduo, o sentimento de patriotismo?

Sofremos de uma falta de raça atávica. Já se vem consolidando há praticamente quinhentos anos. O que esperar de um povo, em termos de raça, que descende de degredados portugueses, miscigenados com escravos negros e com índios? E mais os imigrantes de variada origem? Naturalmente um produto cheio de qualidades humanas, do ponto de vista cultural, artístico, convivendo razoavelmente com pouca discriminação - pode melhorar. Mas, e na hora de suar a camisa? ... É diferente quando se tem só arianos, só árabes, só asiáticos amarelos, só negros, não sei o porquê.
Encontrar a motivação para conseguir o máximo de desempenho do time é um dos grandes desafios da equipe que irá comandar a seleção para a próxima Copa. O que não significa excluir todos os "estrangeiros" até porque o deus mercado não permitiria. O que não significa desvalorizar as glórias alcançadas pelos eventuais dispensáveis porque estas são indeléveis.
São de variada espécie e complexidade os problemas a superar para se ter de volta a esperança do hexa-campeonato. Contudo haveremos de ter gente capacitada para isso.
O que se não pode é servir a dois senhores; o Brasil é o nosso senhor, o mercado é uma mitologia.

lol! lol! lol! lol!
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Mensagem por G .C. "Chacon" Dom Fev 28 2010, 07:38

ESPECIAL: Deuses do futebol brasileiro

Like a Star @ heaven Didi (1929-) Like a Star @ heaven

Até surgir o garoto PELÉ ele foi o maior jogador de todo o Brasil senão do mundo disputando palmo a palmo o titulo com Di Stéfano por toda a década de 50, Valdir Pereira nascido em 08/10/1929 e que ficou mundialmente conhecido como "Didi" foi o quarto grande nome a surgir como o grande craque no futebol brasileiro assumindo o manto de Zizinho, mas por pouco o mundo não foi privado deste artista da bola pois por muita sorte ele não amputou a perna aos 14 anos quando levou um pontapé no joelho direito, com medo de ser proibido de continuar nas peladas ele escondeu o ferimento e a lesão desenvolveu-se em uma perigosa infecção que o colocou durante meses em uma cadeira de rodas, dois anos depois estava no Americano de Campos iniciando a carreira mas ficou pouco e no mesmo ano foi para o Lençoense de São Paulo, no ano seguinte voltou ao Rio de Janeiro para atuar no Madureira e de lá foi para Fluminense onde atuou por quase dez anos vencendo seu primeiro carioca, mas foi quando passou a jogar no Botafofo que Didi iniciou sua coleção de títulos em duas passagens (56 a 58 e depois em 61 e 62) venceu três cariocas e dois mundiais pela seleção Brasileira, o dinheiro graúdo oferecido pelos espanhóis o levou à três anos no Real Madrid na época o todo poderoso do futebol mundial pois o Santos de Pelé e Cia. ainda não havia despontado para o mundo, onde não se deu bem em um time onde Dí Stéfano e Puskas davam as cartas, contudo essa que foi a maior decepção de sua vida não lhe levou à depressão, voltou ao Botafogo venceu mais dois títulos e na copa do mundo de 62 enfrentou a Espanha de seus desafetos de Real Madrid e ajudou o Brasil a desclassifica-la..., pessoas que o viram jogar muitas vezes dizem que ele era tão completo quanto e em muitos quesitos superior a PELÉ e só não é o maior do mundo por uma questão de mídia já que atuou em uma época em que não havia televisão e por não ser um artilheiro como ele tanto que em quase vinte anos de carreira sequer se encontra entre os 50 maiores artilheiros do país e pela seleção fez apenas 21 gols em 74 jogos, contudo sua elegância em campo, seu dribles dissimulados e passes precisos somados à altivez com que seu corpo mulato conduzia a bola levou-o a receber a alcunha de "O Príncipe Etíope", inventou uma forma de bater faltas que foi chamada de "folha-seca" pois batia na bola de uma forma que ela subia em uma velocidade e repentinamente descia em outra superior enganando o goleiro, sua arte e maestria em campo foram únicas e há outro detalhe Didi reinou em uma época onde haviam muitos rivais pelos campos do mundo tais como os franceses Kopa e Fontaine, os húngaros Czibor e Puskas, o argentino Dí Stéfano, mas o bicampeonato mundial da seleção brasileira em 1958/62 é impensável de ser considerado sem a figura de Didi, sua soberania e comando sobre os demais jogadores eram fundamentais para a coesão da equipe, pra se ter uma idéia em 1958 assim que a Suécia abriu o placar e o estádio lotado sorriu pelo provável título Didi foi até o fundo do gol, recolheu a bola e atravessou o campo com ela embaixo do braço pedindo calma a todos os companheiros, quatro minutos de pois o Brasil empatava o jogo e abria caminho para o título e Didi era eleito o melhor jogador daquela copa, fato que se repetiu em 1962 quando já veterano, vindo de uma passagens frustrada na Espanha mas de dois títulos cariocas ele liderou a equipe ao bicampeonato, com certeza sua conduta firme foi grande influência para o garoto e futuro rei do futebol Pelé na época com apenas 17 anos, sendo assim nada mais justo que Didi seja realmente o príncipe do futebol brasileiro pois poucos tiveram no trato com a bola tanta nobreza
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Mensagem por G .C. "Chacon" Dom Fev 28 2010, 07:55

Pelé (1940-) Like a Star @ heaven

Edson Arantes do Nascimento, o PELÉ nascido em 1940 em três corações assumiu na década de 60 o manto de Didi, começou a carreira no time amador do Bauru Atlético Clube o popular "Baquinho" de onde saiu diretamente para o Santos onde atuou por mais de duas décadas, encerrou a carreira mas meses depois optou por voltar para jogar no EUA onde o futebol vinha se tornando um ramo comercial lucrativo e por essa razão tinha regras diferentes como o gramado sintético, o goleiro que usava o número ZERO e outras, além destas equipes em jogos de exibição atuou ainda pelo Vasco da Gama, pelo Flamengo e até mesmo pela seleção da Nigéria, reinou por duas décadas as de 60 e 70 e embora seja o quarto astro a surgir no futebol brasileiro ele fica com o primeiro lugar entre os maiores do Brasil por uma série de motivos, o primeiro deles é o fato de ser um atleta completo que lhe rendeu o título de "atleta do século XX", se PELÉ nunca foi unânime em nenhum quesito futebolístico ele era incontestavelmente o único que reunia em si TODOS os quesitos pois chutava com qualquer pé, cabeceava, lançava, armava, defendia, atacava, batia faltas, escanteios, efetuava a marcação tudo somado à uma fantástica explosão muscular, agilidade, velocidade e visão periférica superior à dos humanos normais que associada à um golpe de vista tornava-o um "olhos de lince" e além de tudo fazia gols...muitos gols, OFICIALMENTE são 1199 gols marcados por Santos (1086), Seleção brasileira (95), Seleção Paulista (11), um combinado Vasco/Santos (6) e um gol pela Seleção do Sudeste, considerando-se gols marcados em partidas amadoras e não oficiais a marca passa pra 1281 gols pois aí se acrescem 11 gols marcados pela seleção da Guarda Costeira, seis pela seleção das Forças Armadas, um pela seleção dos amigos de garrincha e 65 pelo Cosmos de Nova Iorque pela liga dos EUA que na época não era filiada à FIFA, chegou à seleção brasileira com apenas 17 anos e no ano de 1958 já era campeão mundial onde deixou dois gols que ficaram entre os dez gols mais bonitos de todas as copas em eleição realizada em 2002, o único marcado contra o País de Gales e o na final que marcou após um belíssimo chapéu no zagueiro sueco, eleito nos anos 80 o ATLETA DO SÉCULO na primeira década do terceiro milênio foi feita uma outra eleição pela Internet onde quem venceu foi Maradona, contudo percebendo as falhas em uma eleição virtual a FIFA fez duas eleições, a da Internet e uma entre atletas e jornalistas, uma vez mais Pelé foi absoluto, este jogador encantou o mundo até com lances que não terminaram em gols como a cabeçada defendida por Banks ou a finta de corpo contra o goleiro uruguaio ambos lances na copa de 70, que às vezes era um monstro do drible e às vezes um veloz atacante que fazia gols de canela como qualquer perna de pau fica como o maior de todos e os mortais que discutam entre si.
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Mensagem por G .C. "Chacon" Dom Fev 28 2010, 08:00

Garrincha
28/10/1933, Pau Grande (RJ) Like a Star @ heaven
20/1/1983, Rio de Janeiro (RJ) Sad


Dribles que desnorteavam o adversário eram típicos do estilo de Mané Garrincha

Garrincha marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e com suas jogadas divertidas.

Manoel Francisco dos Santos, o "Mané", pertencia a uma família pobre de 15 irmãos. O apelido Garrincha veio de um tipo de pássaro, comum na região serrana, que Mané gostava de caçar com seu bodoque.

Na cidade onde nasceu, no Estado do Rio de Janeiro, havia uma fábrica de tecidos de propriedade de um grupo inglês que mantinha um time de futebol amador, o Pau Grande Esporte Clube. Aos 15 anos, Mané começou a trabalhar na fábrica, e não demorou a treinar no time, mas não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários.

Cansado de não ter uma chance de jogar, Mané registrou-se no time Serrano, da cidade vizinha de Petrópolis e jogou durante quase um ano. Depois disso, o técnico Carlos Pinto decidiu dar uma chance ao Mané e, com sua entrada na ponta direita, o time do Pau Grande cresceu.

Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.

Garrincha ficou desiludido, até o dia que foi convidado para fazer um teste no Botafogo e encantou o técnico Carlos Pinto. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador.

Em 1962, quando começou o romance com a cantora Elza Soares, Garrincha já tinha sete filhas com Nair, sua mulher; um casal de filhos com Iraci, sua amante e um filho sueco concebido em junho de 1959. Além destes, teve uma oitava filha com Nair, um filho com Elza e mais uma filha com Vanderléa, sua última mulher, totalizando 13 filhos.

Jogou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.

No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Morreu em decorrência da cirrose hepática, em 1983.

Eternamente admirado, foi homenageado com o poema "O Anjo de Pernas Tortas", de Vinicius de Moraes, o documentário "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)".

Entre 1963, quando o seu futebol começa a sofrer por causa de uma artrose no joelho, e 1983, quando morre em conseqüência do alcoolismo, Garrincha enfrenta uma série de episódios trágicos: tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo.
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Mensagem por G .C. "Chacon" Dom Fev 28 2010, 08:02

Zizinho (1922-) Like a Star @ heaven

Thomaz Soares da Silva nascido em 14/09/1922 foi um dos mais refinados jogadores de futebol de todos os tempos, terceiro a alcançar o estrelato brasileiro e quarto na galeria dos maiores de todos os tempos virou o ídolo de PELÉ quando jogou pelo São Paulo e foi o segundo brasileiro a ser reconhecido mundialmente, seu azar foi além de jogar em uma época em que a televisão de certa forma não existia haver perdido a copa de 1950 realizada no Brasil, assumiu literalmente o manto de Leônidas já que além de assumir o cenário mundial na década de 40 ainda em seu primeiro treino pelo flamengo substituiu justamente o craque que se machucou logo no início da peleja, teria apenas dez minutos pra mostrar seu futebol e como diz até hoje partiu para o tudo ou nada, "o tempo era curto por isso tratei de fazer tudo, prender a bola, driblar e fazer gol", na primeira bola que recebeu foi desarmado, na segunda partiu em ziguezague driblando um, dois três adversários e na sadia do goleiro batendo em seu contrapé, pouco antes dos dez minutos se esgotarem recebeu uma terceira bola e repetiu a doze marcando outro gol sempre fitando de um lado para o outro, mas desta vez ao perceber o goleiro saindo para bloquea-lo da entrada da área na meia-lua encobriu-o com um leve toque só saiu do Flamengo dez anos depois naquela que jura ter sido a maior mágoa de sua vida e dor maior até que perder a copa de 50 pois apaixonado de corpo e alma pela equipe rubronegra a qual defendeu por tantos anos e para quem marcou 143 gols teve seu passe vendido ao Bangu por uma fortuna ( segundo registros 800 mil cruzeiros) sem sequer ser consultado, um dirigente do Bangu Guilherme da Silveira confirmou a negociação e Zizinho assinou o contrato sem sequer ler, segundo se conta ele só fez um comentário "Se o Senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece o meu futebol", no livro "Nação Rubro-negra" de Edilberto Coutinho Zizinho desabafou "Difícil dizer o que me magoou mais, se a perda da Copa de 50 ou a minha saída do Flamengo...acho que foi a saída do Flamengo, a maneira como os homens que dirigiam o Flamengo fizeram a transação me machucou muito...nunca aceitei" e na sua primeira partida contra o ex clube deixou clara a sua mágoa com o Bangu goleando por 6x0 naquela que foi uma de suas melhores partidas, ficou na equipe por sete anos e depois saiu de Moça Bonita para atuar mais duas temporadas pelo São Paulo por sinal as atuações de Zizinho eram tão primorosas que na copa de 50 na vitória do Brasil sobre a Yugoslávia muitos dizem ter sido sua a maior atuação em todos os tempos de um atleta por uma seleção nacional apenas o clima do "já ganhou' foi quem derrubou o escrete nacional naquela copa, Zizinho jogava tão bem e com tamanha classe e valentia que aos 19 anos era titular em um Flamengo que já contava com Domingos da Guia e Leônidas da Silva, antes dos 25 anos era chamado de "Mestre Ziza" apelido que recebeu na copa de 50 quando o jornalista italiano Giordano Fatori que cobria a copa para o jornal "Gazzetta dello Sport" escreveu "O futebol de Zizinho me faz recordar Da Vinci pintando alguma coisa rara" comparando o futebol do jogador com um dos maiores mestres da pintura de todos os tempos, já no fim de carreira em 1957 aos 35 anos os companheiro de equipe o chamavam de "Seu Zizinho" tamanho o respeito, também era um fantástico artilheiro marcando 312 gols em sua carreira, contudo apesar de sua grande identificação com o Flamengo foi no Bangu que Zizinho foi artilheiro de um campeonato carioca ao marcar 19 gols em 1952 e enfim aos 39 anos há três parado, foi chamado pra ser técnico do Audax do Chile, atendendo ao pedido de fazer um jogo exibição acabou atuando por toda a temporada encerrando a carreira em 1962 aos 40 anos e ainda deixando 16 gols nas redes adversárias chamado pelos companheiros de equipe de "professor" ou "doutor".
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